Estudantes de Enfermagem da UFRJ, campus Macaé, reclamam de infraestrutura precária, ausência de restaurante universitário (RU) e da baixa oferta em auxílios estudantis.

Estudantes de Enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), campus Macaé, paralisaram nesta sexta-feira, dia 19, às atividades acadêmicas para protestar contra o sucateamento do prédio da instituição, ausência de restaurante universitário (RU) e a precariedade na oferta de auxílios estudantis.

A manifestação teve início em 17 de abril, após convocatória e mobilizações em resposta à falta de atenção às demandas dos estudantes universitários em busca de melhorias na instituição de ensino. Os alunos enfrentam condições precárias, como banheiros sem materiais para higiene pessoal, depósitos desorganizados, instalações elétricas expostas e buracos no teto que ameaçam desabar, colocando em risco a saúde da comunidade acadêmica. Além da infraestrutura defasada, os alunos estão frustrados com a escassez de oportunidades de estágio, o que compromete suas perspectivas de conclusão do curso.

Outra questão urgente é a ausência de restaurante universitário e a precariedade na oferta de auxílios estudantis, o que dificulta a permanência deles na universidade. Essas demandas impactam especialmente os alunos de baixa renda e contribuem significativamente para o aumento da evasão acadêmica. No dia 19/04, durante a paralisação, os estudantes participaram de debates intensos sobre a possibilidade de uma greve estudantil e expressaram suas reivindicações por meio da criação de faixas e cartazes. Algumas das frases presentes eram: “O desmonte já está acontecendo”, “evasão de pobre é expulsão” e “procura-se estágio em Macaé”.

Diante dessa situação preocupante, a Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem (ENEEnf) reitera a necessidade do fortalecimento desse movimento e destaca a importância de resolver os problemas que impactam a permanência dos estudantes no curso de Enfermagem da UFRJ.

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